segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

NUNCA EXPERIMENTE O CRACK ELE CAUSA DEPENDENCIA E MATA,, PARTICIPE DA COMUNIDADE NO ORKUT


O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (16) uma campanha publicitária para evitar a disseminação do consumo de crack no país. Segundo o diretor do departamento de ações programáticas da pasta, José Luiz Teles, a divulgação tem como principal público alvo os jovens entre 15 e 29 anos.

A campanha tem início nesta quarta-feira e será veiculada até 31 de janeiro. Além disso, o Disque Saúde (0800 61 1997) terá um ramal exclusivo com informações sobre a droga e o tratamento dos usuários pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O slogan da campanha é: “Nunca experimente o crack. Ele causa dependência e mata”. O custo da campanha será de R$ 6 milhões, segundo o ministério.

A campanha terá dois filmes de TV, com duração de 30 segundos cada. Num deles, há uma locução, num fundo em preto e branco, que pede atenção dos telespectadores e repete o slogan contra o uso da droga. Em outro, é contada a história de um rapaz que rouba a própria família para consumir crack.

Nas rádios, a campanha terá um jingle de 60 segundos no ritmo do rap. A peça publicitária também será levada para os cinemas, jornais e revistas.

“Essa é a primeira campanha de várias campanhas que serão lançadas em 2010 e queremos que nossos jovens tenham franca abertura para discutir a questão das drogas”, disse Teles. A campanha também pretende usar as redes sociais na web para disseminar a ofensiva contra a droga.

NUNCA EXPERIMENTE O CRACK ELE CAUSA DEPENDENCIA E MATA

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (16) uma campanha publicitária para evitar a disseminação do consumo de crack no país. Segundo o diretor do departamento de ações programáticas da pasta, José Luiz Teles, a divulgação tem como principal público alvo os jovens entre 15 e 29 anos.

A campanha tem início nesta quarta-feira e será veiculada até 31 de janeiro. Além disso, o Disque Saúde (0800 61 1997) terá um ramal exclusivo com informações sobre a droga e o tratamento dos usuários pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O slogan da campanha é: “Nunca experimente o crack. Ele causa dependência e mata”. O custo da campanha será de R$ 6 milhões, segundo o ministério.

A campanha terá dois filmes de TV, com duração de 30 segundos cada. Num deles, há uma locução, num fundo em preto e branco, que pede atenção dos telespectadores e repete o slogan contra o uso da droga. Em outro, é contada a história de um rapaz que rouba a própria família para consumir crack.

Nas rádios, a campanha terá um jingle de 60 segundos no ritmo do rap. A peça publicitária também será levada para os cinemas, jornais e revistas.

“Essa é a primeira campanha de várias campanhas que serão lançadas em 2010 e queremos que nossos jovens tenham franca abertura para discutir a questão das drogas”, disse Teles. A campanha também pretende usar as redes sociais na web para disseminar a ofensiva contra a droga.

COMUNIDADE NO ORKUT. NUNCA EXPERIMENTE O CRACK





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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

NUNCA EXPERIMENTE O CRACK

Campanha contra o crack é iniciada

Lançamento ocorreu ontem pelo Ministério da Saúde; dependência é uma das piores


O Ministério da Saúde lançou ontem a Campanha Nacional de Alerta e Prevenção do Uso de Crack, para prevenir o consumo da droga no país. A droga é derivada da cocaína, possui alto grau de dependência e mata. Intitulada "Nunca Experimente Crack", a campanha já está nas principais emissoras de televisão e rádio do país, na internet, em jornais, revistas, nos cinemas e nas ruas.

A mensagem que está sendo transmitida para toda a sociedade brasileira é que o crack é uma droga perigosa, que não deve ser experimentada porque ela mata. Coloca a pessoa em uma situação de vulnerabilidade que pode levar a consequências para si e para terceiros.

O público-alvo é formado por jovens de 15 a 29 anos, de todas as classes sociais. O alerta também servirá para pais, educadores e formadores de opinião em geral.

A droga é derivada das sobras do refino da cocaína e geralmente é vendida em pedras. Nenhuma outra substância ilícita vendida no país tem semelhante poder de dependência. Os consumidores de crack são expostos a riscos sociais e a diversas formas de violência. Geralmente, quando os efeitos da droga diminuem no organismo da pessoa, ela sente sintomas de depressão e tem sensação de perseguição. Outros sintomas comuns são desnutrição, rachadura nos lábios, sangramento na gengiva e corrosão dos dentes; tosse, lesões respiratórias e maior risco para contrair o vírus HIV e hepatite.

sábado, 24 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Viciado em crack foge com um dia de internação

Viciado em crack foge com um dia de internação
O jovem que chegou a ser trancado pela mãe em espécie de cela, na própria casa, fugiu depois de apenas um dia internado em clínica especializada. Foi a oitava fuga dele....

O Jornal Nacional mostrou na quinta-feira a atitude desesperada de uma mãe que trancou o filho, viciado em crack, numa espécie de cela dentro de casa, numa cidade do Rio Grande do Sul.

O rapaz, de 22 anos, se comportava com agressividade. E depois de arrebentar o cadeado, fugiu. Ele foi encontrado e internado pela oitava vez num hospital que trata de dependentes de drogas. Mas depois de algumas horas, escapou pelo telhado na própria quinta-feira. Na fuga, danificou canos e provocou a inundação de uma ala. Ele chegou a procurar a mãe, e sumiu de novo.

sábado, 10 de outubro de 2009

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PROFESSORA DE MONTENEGRO ENGAJADA NA CAMPANHA CRACK NEM PENSAR

A professora Estela Maria Rodrigues da Silva, de Montenegro, incentivou os alunos a participarem da campanha Contra o Crack. Confiram:

"As imagens são de minha turma de 7ª serie, que a partir da leitura do informativo distribuido pelo grupo RBS decidiu participar e se engajar nesta campanha."





A professora Estela Maria Rodrigues da Silva, de Montenegro, incentivou os alunos a participarem da campanha Contra o Crack. Confiram:

"As imagens são de minha turma de 7ª serie, que a partir da leitura do informativo distribuido pelo grupo RBS decidiu participar e se engajar nesta campanha."

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ALVORADA RS - TIROTEIO DEIXA SEIS FERIDO EM FRENTE A DANCETERIA ICE BIER


CLIC NA IMAGEM E PARTICIPE.. CRACK, NEM PENSAR


Um tiroteio em frente a uma casa noturna teria deixado pelo menos seis pessoas feridas na madrugada de domingo em Alvorada, na Região Metropolitana.

A confusão aconteceu por volta das 4h30min próximo à danceteria Ice Bier, na Avenida Maringá, bairro Maringá. Quatro pessoas tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas ao Hospital de Alvorada e dois policiais militares, que estariam de folga, ficaram gravemente feridos e foram encaminhados para o Hospital Cristo Redentor, na Capital.

De acordo com a Brigada Militar, ninguém foi preso. A 1ª DP da cidade investiga o caso.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

3º Encontro Municipal de Jovens

3º Encontro Municipal de Jovens
Aproveitando a campanha da RBS - Crack nem Pensar, a sociedade espírita promove no dia 18 de outubro o 3º Encontro Municipal de Jovens nas dependências do Patronato Santo Antonio, em Carazinho. Participarão jovens encaminhados pelos respectivos departamentos de orientação pedagógica das escolas estaduais, contando já com o apoio da 39ª. CRE, empresas parceiras, igrejas evangélicas, católica, SMEC, Patronato Santo Antonio e outros.

CLIC NA IMAGEM E PARTICIPE.. CRACK, NEM PENSAR


PEDRA BRANCA FC ALVORADA RS

Pedra Branca, de Alvorada, abre inscrições para escolinhas

Time debuta no Estadual Juvenil

O Pedra Branca Futebol Clube, de Alvorada, que está estreando neste ano nas competições oficiais da Federação Gaúcha de Futebol, estando na 2ª fase do Estadual Juvenil, está com inscrições abertas para suas escolinhas.

O projeto, segundo o Coordenador Jaime Fernandes, embora aberto a garotos de todos os lugares , prioriza alcançar àqueles que morem na zona norte de Porto Alegre e no município-sede, Alvorada. O clube, ex-RS, tem o seu complexo esportivo, a Morada dos Quero-queros possuindo ginásio coberto, quadra de futebol sete com grama sintética, duas quadras externas de futebol sete, com grama sintética e natural e quatro campos oficiais de futebol. Grandes clubes brasileiros quando estão em Porto Alegre treinam no CT do clube, como foi o caso do Cruzeiro, de Belo Horizonte, quando esteve em Porto Alegre para jogar contra o Grêmio, pelo Brasileirão.

O projeto de escolinhas visa trabalhar com as categorias 1995 até 2003, ou seja , meninos de seis a 14 anos. As matrículas já estão abertas, bastando levar a carteira de identidade e duas fotos 3x4. O valor da inscrição é de R$ 65,00 que já dá direito a um Kit Treinamento (camiseta e calção). Haverá trabalhos de adaptação em grama natural e em campo de grama sintética.

Jaime Fernandes lembra que é idéia do clube participar de diversas atividades amistosas e competições oficiais e quem estiver nas escolinhas terá a possibilidade de integrar nas disputas. Maiores informações poderão ser obtidas pelo telefone 34 83 90 00, ou 99 45 48 61.

domingo, 4 de outubro de 2009

VERANOPOLIS SE MOBILIZOU, TODOS CONTRA O CRACK


Programa Multiplicando Ações pela Vida coordenou as ações do Dia Todos Contra o Crack, em Veranópolis, no dia 26. As atividades começaram ainda na sexta-feira, dia 25, com uma série de ações, envolvendo desde estudantes até políticos e educadores. No sábado, às 9h30min, houve uma caminhada com a participação de estudantes dos grêmios estudantis, literalmente vestidos com a camiseta da campanha "Crack, nem pensar", do Grupo RBS. A saída em frente ao Colégio São Luiz Gonzaga, com chegada na Praça 15 de Novembro. Os alunos conduziram faixas, cartazes e banners, com frases de valorização e de alerta sobre os perigos do consumo de álcool e drogas. Aconteceram pronunciamentos da Secretária Municipal da Saúde, do Vice -prefeito e do Prefeito do município, distribuição de adesivos e blitz.

Ainda na sexta-feira, sob a orientação do psiquiatra Sérgio de Paula Ramos, foram realizados uma série de encontros. Durante o dia, com estudantes e professores, na Escola Evolução, às 10 horas, e na Escola Anita Dall'Agnol Amantino, às 15 horas. No final da tarde, às 17h30min, a coordenação do Multiplicando reuniu-se com secretários municipais, vereadores, representantes de entidades, entre outras lideranças, para debater políticas públicas de combate ao consumo de álcool e outras drogas. A reunião aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores.

O Programa Multiplicando Ações pela Vida é coordenado pela Prefeitura de Veranópolis, através das secretarias de Educação, Saúde e Assistência Social.

Participaram também da caminhada: Comdica, ONG Ambiental Educar é Natural, Vida Urgente, Vereadores, Associação Atlética Veranópolis, CAPS, Brigada Militar, alunos de escolas, Unopar e Colégio Regina Coeli.

A Unopar e o Colégio Regina Coeli realizaram atividades na Praça, sendo este também o dia de Responsabilidade Social. Foram instaladas camas elásticas, pintura de rostos, pernas-de-pau, entre outras atrações.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ALVORADA RS FEIRA DO LIVRO 2009

PARTICIPAÇÃO INIMIGOS DA HP -

CLIC NA IMAGEM E PARTICIPE.. CRACK, NEM PENSAR


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

COMUNIDADE NO ORKUT CRACK NEM PENSAR

CLIC NA IMAGEM ABAIXO E PARTICIPE DA COMUNIDADE..

domingo, 27 de setembro de 2009

CRACK NEM PENSAR

CRACK NEM PENSAR

PARTICIPE DA COMUNIDADE NO ORKUT... ACESSE A BARRA AO LADO E PARTICIPE...

terça-feira, 30 de junho de 2009

TRADICIONALISTAS DE ALVORADA FAZEM CAVALGADA CONTRA O CRACK


Cerca de 300 cavaleiros ligados à Campeira de Alvorada do Movimento Tradicionalista Gaúcho realizaram nesse domingo passado a 1ª Cavalgada Anti-drogas da cidade.

Em apoio à campanha do Grupo RBS — Crack Nem Pensar — os cavaleiros pretendem passar pelos oito CTGs do município, divulgado ações para combater o entorpecente. O roteiro terminará à tarde na sede da Brigada Militar, no centro de Alvorada. Conforme um dos organizadores do evento Adão Campeiro, o crack já conseguiu avançar para dentro das entidades tradicionalistas.

— Filhos, amigos, gente que a nós conhecemos se envolveram com essa droga. Isso acaba refletindo dentro do CTG. Queremos afastar o crack daqui — afirma.

Em cada região de Alvorada, os cavaleiros irão distribuir panfletos com informações sobre o crack, prevenção e onde buscar ajuda. A promoção conta com o apoio da BM e do Departamento Estadual de Investigações ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil.

domingo, 14 de junho de 2009

ACESSE A COMUNIDADE NO ORKUT


ACESSE; http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=80797253 Só no Rio Grande do Sul, já existem mais de 50 mil dependentes deste verdadeiro inseticida humano, que começou a ser consumido entre os jovens das classes mais carentes e hoje atinge pessoas de todas as idades e de todos os estamentos sociais. O crack afeta, inclusive, a vida de quem nunca sequer viu a droga, pois está na raiz das tragédias familiares, na origem de roubos, assaltos e homicídios, na motivação do absenteísmo escolar e na interrupção de carreiras profissionais. É considerado pelas autoridades governamentais como um dos maiores problemas de saúde pública do Estado e como a principal causa da violência nos grandes centros urbanos. Tem, portanto, potencial para se transformar na pior epidemia da história do país. Não tolerar. Não experimentar. Não vacilar. Não aceitar. Não esmorecer. Não desistir. Não temer. Não se omitir. Crack, nem pensar..................

sábado, 13 de junho de 2009

MULHER DROGADA DIRIGE CARRO, E SOBE NA CALÇADA



Mulher drogada dirigia carro

Uma vendedora autônoma de 35 anos, que, ao volante de um Palio, subia em calçadas e meios-fios nas ruas do Bairro Vila Regina, em Cachoeirinha, foi detida na tarde de ontem. Ela, supostamente, estava sob os efeitos do crack. Abordada pela Brigada Militar, a mulher ainda tentou fugir, mas sem sucesso. Dois filhos da vendedora – uma menina de cinco anos e um menino de quatro anos – estavam no carro, no qual foram encontradas quatro pedras de crack e um cachimbo usado no consumo da droga.– Ela contou que fumou mais de 30 pedras de ontem (quinta-feira) até a manhã de sexta-feira. A única maneira de deixá-la tranquila foi deixá-la fumar cigarros – conta o delegado Augusto Cavalheiro Neto, da 1ª DP de Cachoeirinha.No Departamento Médico Legal, em Porto Alegre, a mulher fez exames para detectar consumo de drogas. O resultado deve ser divulgado em 30 dias.- Arma escondida dentro de casaO filho mais velho da vendedora, um rapaz de 20 anos, contou que a mãe é usuária de crack há quatro anos. Embora a família resida em Viamão, a mulher mora no Bairro Sarandi, na Capital, com os filhos pequenos.Na DP, ela contou que deixara uma filha, de dez anos, trancada no apartamento. Disse também que escondia lá uma arma. A polícia encontrou, dentro do guarda-roupas, um revólver calibre 38. Como entregou a arma voluntariamente, e a mesma não consta como furtada ou roubada, o delegado registrou apenas um auto de apreensão.A mulher foi levada, na noite de sexta, ao Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha.As crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar.“Ela estava fora de si”O PM Júlio César Silva do Nascimento contou como foi a abordagem do carro da mulher:Diário Gaúcho – Como conseguiram pará-la?Júlio – Ela corria muito, passava o sinal vermelho, andava na calçada, quase bateu. Como estava com as crianças, tivemos que tomar todo o cuidado. Ela só parou quando apareceu um caminhão na frente. Quando a gente abordou, ela estava tão fora de si, que fumava um cachimbo de crack. O carro estava um lixo. As crianças sujas e morrendo de fome.Diário – O que ela falou quando conseguiram detê-la?Júlio – Ela disse que passou a noite inteira dirigindo e fumando crack. Ela contou que ouvia vozes. Acelerava para fugir delas. Falou que iria para Canoas e acabou vindo para cá. Quando o crack pega, isso é normal.Diário – E a casa?Júlio – Eu fui na casa dela, em Porto Alegre. Era um cenário de guerra. A outra filha dela, a menina de 10 anos, estava trancada e sem comida.... (FONTE DIARIO GAUCHO)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

COMUNIDADE, NO ORKUT,, CRACK NEM PENSAR


GALERA,,, VAMOS PARTICIPAR DA COMUNIDADE NO ORKUT,,,, ACESSE O LINK ABAIXO; E PARTICIPE; http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=80797253

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CRACK NEM PENSAR,, O RELATO DE UMA MÃE


O FILHO SONHADO“Fui mãe aos 34 anos. Um filho desejado. Estávamos nos Estados Unidos e nunca tivemos casa própria. Vivíamos como ciganos de um país para o outro. No dia que eu engravidei, a gente decidiu fazer essa casa para o nosso filho. Nasceu aqui, mas logo fomos morar na Venezuela. Eu ficava com ele, não trabalhava. Era um menino espoleta, bagunceiro, hiperativo. Ficou lá até aos nove anos, quando voltamos para o Brasil.”A MACONHA NO COLÉGIO“Quando a gente voltou, logo consegui trabalho. Acho que foi ali o meu erro. Pensando que ele estaria bem no colégio, tinha uma pessoa muito boa (uma empregada) cuidando dele. À noite e nos finais de semana, eu estava sempre em casa. Pensei que isso seria suficiente, mas não foi para o Tobias. Ele saía com os amiguinhos, começou com a maconhazinha no colégio. Acho que não fui enérgica o suficiente.”A SUPERPROTEÇÃO“Filho único. Ele sempre me dominou. Tinha um jeitinho de pedir as coisas que eu não podia negar. Quando não estava no crack, era muito carinhoso. Era a mãezona dele. Às vezes, eu brigava com meu marido, que era mais enérgico, para defender ele. Foi muito mimado por mim. Acho que foi esse meu defeito.”O INÍCIO DO PESADELO“O Tobias usava droga desde os 14 anos. Da maconha, passou para a cocaína. Em 2002, ele se meteu com uma gangue e teve problemas com a polícia. Mas mantinha o vício assaltando, roubando. E eu, como mãe, nem sabia. A gente é sempre a última a saber. Então eu consegui um trabalho em Brasília e fui para lá. O meu marido ficou aqui, desesperado, não aguentou a situação. O Tobias batia no meu marido, maltratava a pessoa que cuidava do meu marido. Então, levei ele para Brasília.”AS NAMORADAS E A PASSARELA“Brasília foi um santo remédio. Ele deixou a cocaína, ficou na maconha. Ele teria de ter amigos e não tinha. Passou três meses suando no apartamento. Não sabia que a falta de cocaína dava essa suadeira nele. Conseguiu outros amigos, uma namorada. Fez curso de modelo, cuidava da pele, fazia musculação. Fiquei um ano e meio em Brasília. Ele ganhou dinheiro desfilando, as gurias correndo atrás dele. Era loirinho e chamava a atenção. Depois fui para o Rio. Continuou com a maconha, mas nunca me pediu dinheiro além da mesada de R$ 300. Ele ia à praia, fez curso de guia de turismo e trabalhava como modelo. Até a Xuxa chamou ele para entrevista.”O RETORNO E O CRACK NA PORTA DE CASA“O inferno começou em 2006. Voltei para minha casa para ser representante da empresa em que trabalhava. Fiquei aqui, viajando pelo Estado e por Santa Catarina, e ele reencontrou antigos amigos e começou a usar crack direto. Aqui é muito fácil. Vivemos em uma zona residencial classe A, mas se caminha 200 metros e tem uma vila com três traficantes e do outro lado tem um beco com um monte de traficantes. O crack é muito barato. Qualquer um tem R$ 5 para comprar.”AS INTERNAÇÕES“Ele não aceitava. A primeira foi pelo meu plano de saúde. Chamei uma ambulância e, enquanto ele dormia, vieram aqui, o pegaram e levaram. Ficou 30 dias na Clínica São José. Saiu de lá bem, tomando remédio, um antidepressivo e um remédio que bloqueia o cérebro e não dá vontade de usar drogas. No momento em que parou com o remédio, voltou para a droga. Internei ele seis vezes. Meu plano de saúde pagava só uma vez por ano e até 15 dias. Era muito caro, R$ 400 por dia. Quando eu não tinha dinheiro, pedia via ordem judicial. Dizia ao oficial de Justiça a hora em que o Tobias estava em casa dormindo e que tinha de vir com a Brigada. Eles chegavam aqui, pé por pé, eu abria a porta, acordava ele, e ele ia para o PAM 3, na Vila Cruzeiro do Sul, aguardando vaga em um hospital em SUS.”AS ROUPAS QUE VIRAM DROGA“Em 2007, comprei uma moto nova (Honda 125 cilindradas) para ele, e ele começou a trabalhar como motoboy. Eu viajava muito naquele tempo e não conseguia controlar ele. Depois, ele disse que roubaram a moto. Trabalhou no Clube Jangadeiros, lixando barcos, gostava muito. Consumia tudo que ganhava. Nunca comprou uma peça de roupa para ele. Tudo eu dava. No ano passado, consegui um emprego em uma grande transportadora em Manaus. Comprei a passagem aérea para ele fazer entrevista. O voo saía as 2h, mas ele sumiu. Me deixou com a mala e a roupa nova comprada. Perdi a passagem. Depois, ele vendeu a roupa. Era uma coisa a mais que ele tinha para vender para consumir drogas.”MÃE VIRA BANCO 24 HORAS“Quando surtava, ele me batia. Me bateu várias vezes. Às vezes, ele dava tapas no meu rosto e a cabeça voava. Ficava toda machucada. No Natal passado, ele queria dinheiro, eu não tinha, e ele me tirou a soco de casa até o bar do seu Adão, que é meu amigo, aqui perto, para pedir R$ 20. Estava fechado. Ele me empurrou a soco, escadaria acima, até a casa do seu Adão. Eu caía, levantava, ele me empurrava para ir mais rápido. Não tinha ninguém. Tive de voltar em casa, pegar o cartão de crédito e ir no banco sacar dinheiro. Eu era o banco 24 horas dele.”TROCO ESCONDIDO EM CASA“Nos dias 30 e nos dias 6 ou 8 , quando meu marido e eu recebíamos, ele infernizava a minha vida. Pedia dinheiro, três, quatro vezes por dia. Eu já deixava escondido. Trocava uns R$ 200 por notas de R$ 5, R$ 10, R$ 20. E quando ele incomodava muito, dava R$ 5. Aí, ele ficava mais uma hora pedindo, a noite toda. Dava dinheiro para ele não roubar outras pessoas. Pela violência dele, podia cometer um crime. Eu tinha de caminhar uns 20 minutos (2,3 quilômetros) até um caixa 24 horas buscar dinheiro. Isso à noite, de madrugada. Ultimamente, eu ia dormir na casa de uma amiga. Meu carro (um Gol) está parado há um ano. Não quis arrumar. Ele vendeu a bateria e o estepe, a chave de roda, e deixei assim.”ACESSO PROIBIDO AO FILHO“Primeiro foram as roupas dele. Depois, o meu guarda-roupas. Os meus casacos de pele, meus sapatos. Um dia entrei lá e não tinha mais nada. Depois acabou com a roupa de cama, tapetes. Coisa de valor, ele empenhava com os traficantes por R$ 50. Eu dava o dinheiro e mandava ele buscar. Deixava a casa toda chaveada. Só deixava acesso à cozinha e ao quarto dele. Ultimamente, ele só ameaçava colocar fogo na casa. Tinha medo dele.”A FAMÍLIA DEPENDENTE“O crack mantém a gente refém dele. Os familiares, as mães, os pais, pensam 24 horas no crack. A gente também é viciado nela. É uma maldição. Tu pensa: daqui a pouco vou ter de dar dinheiro para o crack. É incrível. A gente fica pensando quando isso vai acabar. De cada mil pessoas, acho que uma pessoa se livra do crack. Nunca perdi a esperança que ele sairia das drogas.”AS AMEAÇAS E O TIRO“Nunca pensei que pudesse ter uma atitude radical com o Tobias. Só peguei aquele revólver para assustá-lo. Foi um tiro só. Um acidente. Não direcionei a arma, não apontaria para o rosto dele. Ele passou correndo por mim, estava desnorteado. Tentou me explodir com gás dentro da cozinha, foi dramático. Estou na mão de Deus e da Justiça. A coisa mais preciosa que eu tinha, já perdi. Tudo que vier, vou receber como tem de ser.”O TRATAMENTO NA PRISÃO“Me trataram muito bem no presídio (Penitenciária Feminina Madre Pelletier). Menos as detentas. Diziam: ‘a assassina do filhinho? Não a queremos na cela’. Me colocaram em uma solitária, e elas (agentes) me disseram: ‘não se preocupe, a gente está com a senhora’. Me deram café da manhã, almoço. Cheguei lá na madrugada e fiquei até as duas da tarde.”O ANIVERSÁRIO E O CEMITÉRIO“A vida parece que parou. O centro das minhas atenções era meu filho. Por mais que me usava para comprar droga, eu estava sempre perto dele. A vida está vazia. Domingo passado era aniversário dele. Fomos ao cemitério, levei flores e rezei por ele. Vou a uma igreja espírita. O pior momento dessa tragédia foi ver o meu filho sem vida. Hoje vivo um dia após o outro.”UM RECADO ÀS MÃES“É preciso procurar toda a ajuda, como eu fazia. O crack é tão forte que, quando a pessoa consome muito, bloqueia todo o sistema nervoso. Então, a pessoa não é mais ela. Não se pode desistir nunca. Não tive sorte de salvar meu filho, mas pode ser que outras tenham. Na infância, acho que a mãe deve deixar de trabalhar e se dedicar absolutamente às famílias.”

CRACK NEM PENSAR.. ACESSE A COMUNIDADE NO ORKUT