terça-feira, 30 de junho de 2009

TRADICIONALISTAS DE ALVORADA FAZEM CAVALGADA CONTRA O CRACK


Cerca de 300 cavaleiros ligados à Campeira de Alvorada do Movimento Tradicionalista Gaúcho realizaram nesse domingo passado a 1ª Cavalgada Anti-drogas da cidade.

Em apoio à campanha do Grupo RBS — Crack Nem Pensar — os cavaleiros pretendem passar pelos oito CTGs do município, divulgado ações para combater o entorpecente. O roteiro terminará à tarde na sede da Brigada Militar, no centro de Alvorada. Conforme um dos organizadores do evento Adão Campeiro, o crack já conseguiu avançar para dentro das entidades tradicionalistas.

— Filhos, amigos, gente que a nós conhecemos se envolveram com essa droga. Isso acaba refletindo dentro do CTG. Queremos afastar o crack daqui — afirma.

Em cada região de Alvorada, os cavaleiros irão distribuir panfletos com informações sobre o crack, prevenção e onde buscar ajuda. A promoção conta com o apoio da BM e do Departamento Estadual de Investigações ao Narcotráfico (Denarc) da Polícia Civil.

domingo, 14 de junho de 2009

ACESSE A COMUNIDADE NO ORKUT


ACESSE; http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=80797253 Só no Rio Grande do Sul, já existem mais de 50 mil dependentes deste verdadeiro inseticida humano, que começou a ser consumido entre os jovens das classes mais carentes e hoje atinge pessoas de todas as idades e de todos os estamentos sociais. O crack afeta, inclusive, a vida de quem nunca sequer viu a droga, pois está na raiz das tragédias familiares, na origem de roubos, assaltos e homicídios, na motivação do absenteísmo escolar e na interrupção de carreiras profissionais. É considerado pelas autoridades governamentais como um dos maiores problemas de saúde pública do Estado e como a principal causa da violência nos grandes centros urbanos. Tem, portanto, potencial para se transformar na pior epidemia da história do país. Não tolerar. Não experimentar. Não vacilar. Não aceitar. Não esmorecer. Não desistir. Não temer. Não se omitir. Crack, nem pensar..................

sábado, 13 de junho de 2009

MULHER DROGADA DIRIGE CARRO, E SOBE NA CALÇADA



Mulher drogada dirigia carro

Uma vendedora autônoma de 35 anos, que, ao volante de um Palio, subia em calçadas e meios-fios nas ruas do Bairro Vila Regina, em Cachoeirinha, foi detida na tarde de ontem. Ela, supostamente, estava sob os efeitos do crack. Abordada pela Brigada Militar, a mulher ainda tentou fugir, mas sem sucesso. Dois filhos da vendedora – uma menina de cinco anos e um menino de quatro anos – estavam no carro, no qual foram encontradas quatro pedras de crack e um cachimbo usado no consumo da droga.– Ela contou que fumou mais de 30 pedras de ontem (quinta-feira) até a manhã de sexta-feira. A única maneira de deixá-la tranquila foi deixá-la fumar cigarros – conta o delegado Augusto Cavalheiro Neto, da 1ª DP de Cachoeirinha.No Departamento Médico Legal, em Porto Alegre, a mulher fez exames para detectar consumo de drogas. O resultado deve ser divulgado em 30 dias.- Arma escondida dentro de casaO filho mais velho da vendedora, um rapaz de 20 anos, contou que a mãe é usuária de crack há quatro anos. Embora a família resida em Viamão, a mulher mora no Bairro Sarandi, na Capital, com os filhos pequenos.Na DP, ela contou que deixara uma filha, de dez anos, trancada no apartamento. Disse também que escondia lá uma arma. A polícia encontrou, dentro do guarda-roupas, um revólver calibre 38. Como entregou a arma voluntariamente, e a mesma não consta como furtada ou roubada, o delegado registrou apenas um auto de apreensão.A mulher foi levada, na noite de sexta, ao Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha.As crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar.“Ela estava fora de si”O PM Júlio César Silva do Nascimento contou como foi a abordagem do carro da mulher:Diário Gaúcho – Como conseguiram pará-la?Júlio – Ela corria muito, passava o sinal vermelho, andava na calçada, quase bateu. Como estava com as crianças, tivemos que tomar todo o cuidado. Ela só parou quando apareceu um caminhão na frente. Quando a gente abordou, ela estava tão fora de si, que fumava um cachimbo de crack. O carro estava um lixo. As crianças sujas e morrendo de fome.Diário – O que ela falou quando conseguiram detê-la?Júlio – Ela disse que passou a noite inteira dirigindo e fumando crack. Ela contou que ouvia vozes. Acelerava para fugir delas. Falou que iria para Canoas e acabou vindo para cá. Quando o crack pega, isso é normal.Diário – E a casa?Júlio – Eu fui na casa dela, em Porto Alegre. Era um cenário de guerra. A outra filha dela, a menina de 10 anos, estava trancada e sem comida.... (FONTE DIARIO GAUCHO)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

COMUNIDADE, NO ORKUT,, CRACK NEM PENSAR


GALERA,,, VAMOS PARTICIPAR DA COMUNIDADE NO ORKUT,,,, ACESSE O LINK ABAIXO; E PARTICIPE; http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=80797253

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CRACK NEM PENSAR,, O RELATO DE UMA MÃE


O FILHO SONHADO“Fui mãe aos 34 anos. Um filho desejado. Estávamos nos Estados Unidos e nunca tivemos casa própria. Vivíamos como ciganos de um país para o outro. No dia que eu engravidei, a gente decidiu fazer essa casa para o nosso filho. Nasceu aqui, mas logo fomos morar na Venezuela. Eu ficava com ele, não trabalhava. Era um menino espoleta, bagunceiro, hiperativo. Ficou lá até aos nove anos, quando voltamos para o Brasil.”A MACONHA NO COLÉGIO“Quando a gente voltou, logo consegui trabalho. Acho que foi ali o meu erro. Pensando que ele estaria bem no colégio, tinha uma pessoa muito boa (uma empregada) cuidando dele. À noite e nos finais de semana, eu estava sempre em casa. Pensei que isso seria suficiente, mas não foi para o Tobias. Ele saía com os amiguinhos, começou com a maconhazinha no colégio. Acho que não fui enérgica o suficiente.”A SUPERPROTEÇÃO“Filho único. Ele sempre me dominou. Tinha um jeitinho de pedir as coisas que eu não podia negar. Quando não estava no crack, era muito carinhoso. Era a mãezona dele. Às vezes, eu brigava com meu marido, que era mais enérgico, para defender ele. Foi muito mimado por mim. Acho que foi esse meu defeito.”O INÍCIO DO PESADELO“O Tobias usava droga desde os 14 anos. Da maconha, passou para a cocaína. Em 2002, ele se meteu com uma gangue e teve problemas com a polícia. Mas mantinha o vício assaltando, roubando. E eu, como mãe, nem sabia. A gente é sempre a última a saber. Então eu consegui um trabalho em Brasília e fui para lá. O meu marido ficou aqui, desesperado, não aguentou a situação. O Tobias batia no meu marido, maltratava a pessoa que cuidava do meu marido. Então, levei ele para Brasília.”AS NAMORADAS E A PASSARELA“Brasília foi um santo remédio. Ele deixou a cocaína, ficou na maconha. Ele teria de ter amigos e não tinha. Passou três meses suando no apartamento. Não sabia que a falta de cocaína dava essa suadeira nele. Conseguiu outros amigos, uma namorada. Fez curso de modelo, cuidava da pele, fazia musculação. Fiquei um ano e meio em Brasília. Ele ganhou dinheiro desfilando, as gurias correndo atrás dele. Era loirinho e chamava a atenção. Depois fui para o Rio. Continuou com a maconha, mas nunca me pediu dinheiro além da mesada de R$ 300. Ele ia à praia, fez curso de guia de turismo e trabalhava como modelo. Até a Xuxa chamou ele para entrevista.”O RETORNO E O CRACK NA PORTA DE CASA“O inferno começou em 2006. Voltei para minha casa para ser representante da empresa em que trabalhava. Fiquei aqui, viajando pelo Estado e por Santa Catarina, e ele reencontrou antigos amigos e começou a usar crack direto. Aqui é muito fácil. Vivemos em uma zona residencial classe A, mas se caminha 200 metros e tem uma vila com três traficantes e do outro lado tem um beco com um monte de traficantes. O crack é muito barato. Qualquer um tem R$ 5 para comprar.”AS INTERNAÇÕES“Ele não aceitava. A primeira foi pelo meu plano de saúde. Chamei uma ambulância e, enquanto ele dormia, vieram aqui, o pegaram e levaram. Ficou 30 dias na Clínica São José. Saiu de lá bem, tomando remédio, um antidepressivo e um remédio que bloqueia o cérebro e não dá vontade de usar drogas. No momento em que parou com o remédio, voltou para a droga. Internei ele seis vezes. Meu plano de saúde pagava só uma vez por ano e até 15 dias. Era muito caro, R$ 400 por dia. Quando eu não tinha dinheiro, pedia via ordem judicial. Dizia ao oficial de Justiça a hora em que o Tobias estava em casa dormindo e que tinha de vir com a Brigada. Eles chegavam aqui, pé por pé, eu abria a porta, acordava ele, e ele ia para o PAM 3, na Vila Cruzeiro do Sul, aguardando vaga em um hospital em SUS.”AS ROUPAS QUE VIRAM DROGA“Em 2007, comprei uma moto nova (Honda 125 cilindradas) para ele, e ele começou a trabalhar como motoboy. Eu viajava muito naquele tempo e não conseguia controlar ele. Depois, ele disse que roubaram a moto. Trabalhou no Clube Jangadeiros, lixando barcos, gostava muito. Consumia tudo que ganhava. Nunca comprou uma peça de roupa para ele. Tudo eu dava. No ano passado, consegui um emprego em uma grande transportadora em Manaus. Comprei a passagem aérea para ele fazer entrevista. O voo saía as 2h, mas ele sumiu. Me deixou com a mala e a roupa nova comprada. Perdi a passagem. Depois, ele vendeu a roupa. Era uma coisa a mais que ele tinha para vender para consumir drogas.”MÃE VIRA BANCO 24 HORAS“Quando surtava, ele me batia. Me bateu várias vezes. Às vezes, ele dava tapas no meu rosto e a cabeça voava. Ficava toda machucada. No Natal passado, ele queria dinheiro, eu não tinha, e ele me tirou a soco de casa até o bar do seu Adão, que é meu amigo, aqui perto, para pedir R$ 20. Estava fechado. Ele me empurrou a soco, escadaria acima, até a casa do seu Adão. Eu caía, levantava, ele me empurrava para ir mais rápido. Não tinha ninguém. Tive de voltar em casa, pegar o cartão de crédito e ir no banco sacar dinheiro. Eu era o banco 24 horas dele.”TROCO ESCONDIDO EM CASA“Nos dias 30 e nos dias 6 ou 8 , quando meu marido e eu recebíamos, ele infernizava a minha vida. Pedia dinheiro, três, quatro vezes por dia. Eu já deixava escondido. Trocava uns R$ 200 por notas de R$ 5, R$ 10, R$ 20. E quando ele incomodava muito, dava R$ 5. Aí, ele ficava mais uma hora pedindo, a noite toda. Dava dinheiro para ele não roubar outras pessoas. Pela violência dele, podia cometer um crime. Eu tinha de caminhar uns 20 minutos (2,3 quilômetros) até um caixa 24 horas buscar dinheiro. Isso à noite, de madrugada. Ultimamente, eu ia dormir na casa de uma amiga. Meu carro (um Gol) está parado há um ano. Não quis arrumar. Ele vendeu a bateria e o estepe, a chave de roda, e deixei assim.”ACESSO PROIBIDO AO FILHO“Primeiro foram as roupas dele. Depois, o meu guarda-roupas. Os meus casacos de pele, meus sapatos. Um dia entrei lá e não tinha mais nada. Depois acabou com a roupa de cama, tapetes. Coisa de valor, ele empenhava com os traficantes por R$ 50. Eu dava o dinheiro e mandava ele buscar. Deixava a casa toda chaveada. Só deixava acesso à cozinha e ao quarto dele. Ultimamente, ele só ameaçava colocar fogo na casa. Tinha medo dele.”A FAMÍLIA DEPENDENTE“O crack mantém a gente refém dele. Os familiares, as mães, os pais, pensam 24 horas no crack. A gente também é viciado nela. É uma maldição. Tu pensa: daqui a pouco vou ter de dar dinheiro para o crack. É incrível. A gente fica pensando quando isso vai acabar. De cada mil pessoas, acho que uma pessoa se livra do crack. Nunca perdi a esperança que ele sairia das drogas.”AS AMEAÇAS E O TIRO“Nunca pensei que pudesse ter uma atitude radical com o Tobias. Só peguei aquele revólver para assustá-lo. Foi um tiro só. Um acidente. Não direcionei a arma, não apontaria para o rosto dele. Ele passou correndo por mim, estava desnorteado. Tentou me explodir com gás dentro da cozinha, foi dramático. Estou na mão de Deus e da Justiça. A coisa mais preciosa que eu tinha, já perdi. Tudo que vier, vou receber como tem de ser.”O TRATAMENTO NA PRISÃO“Me trataram muito bem no presídio (Penitenciária Feminina Madre Pelletier). Menos as detentas. Diziam: ‘a assassina do filhinho? Não a queremos na cela’. Me colocaram em uma solitária, e elas (agentes) me disseram: ‘não se preocupe, a gente está com a senhora’. Me deram café da manhã, almoço. Cheguei lá na madrugada e fiquei até as duas da tarde.”O ANIVERSÁRIO E O CEMITÉRIO“A vida parece que parou. O centro das minhas atenções era meu filho. Por mais que me usava para comprar droga, eu estava sempre perto dele. A vida está vazia. Domingo passado era aniversário dele. Fomos ao cemitério, levei flores e rezei por ele. Vou a uma igreja espírita. O pior momento dessa tragédia foi ver o meu filho sem vida. Hoje vivo um dia após o outro.”UM RECADO ÀS MÃES“É preciso procurar toda a ajuda, como eu fazia. O crack é tão forte que, quando a pessoa consome muito, bloqueia todo o sistema nervoso. Então, a pessoa não é mais ela. Não se pode desistir nunca. Não tive sorte de salvar meu filho, mas pode ser que outras tenham. Na infância, acho que a mãe deve deixar de trabalhar e se dedicar absolutamente às famílias.”

CRACK NEM PENSAR.. ACESSE A COMUNIDADE NO ORKUT