sábado, 13 de junho de 2009

MULHER DROGADA DIRIGE CARRO, E SOBE NA CALÇADA



Mulher drogada dirigia carro

Uma vendedora autônoma de 35 anos, que, ao volante de um Palio, subia em calçadas e meios-fios nas ruas do Bairro Vila Regina, em Cachoeirinha, foi detida na tarde de ontem. Ela, supostamente, estava sob os efeitos do crack. Abordada pela Brigada Militar, a mulher ainda tentou fugir, mas sem sucesso. Dois filhos da vendedora – uma menina de cinco anos e um menino de quatro anos – estavam no carro, no qual foram encontradas quatro pedras de crack e um cachimbo usado no consumo da droga.– Ela contou que fumou mais de 30 pedras de ontem (quinta-feira) até a manhã de sexta-feira. A única maneira de deixá-la tranquila foi deixá-la fumar cigarros – conta o delegado Augusto Cavalheiro Neto, da 1ª DP de Cachoeirinha.No Departamento Médico Legal, em Porto Alegre, a mulher fez exames para detectar consumo de drogas. O resultado deve ser divulgado em 30 dias.- Arma escondida dentro de casaO filho mais velho da vendedora, um rapaz de 20 anos, contou que a mãe é usuária de crack há quatro anos. Embora a família resida em Viamão, a mulher mora no Bairro Sarandi, na Capital, com os filhos pequenos.Na DP, ela contou que deixara uma filha, de dez anos, trancada no apartamento. Disse também que escondia lá uma arma. A polícia encontrou, dentro do guarda-roupas, um revólver calibre 38. Como entregou a arma voluntariamente, e a mesma não consta como furtada ou roubada, o delegado registrou apenas um auto de apreensão.A mulher foi levada, na noite de sexta, ao Hospital Padre Jeremias, em Cachoeirinha.As crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar.“Ela estava fora de si”O PM Júlio César Silva do Nascimento contou como foi a abordagem do carro da mulher:Diário Gaúcho – Como conseguiram pará-la?Júlio – Ela corria muito, passava o sinal vermelho, andava na calçada, quase bateu. Como estava com as crianças, tivemos que tomar todo o cuidado. Ela só parou quando apareceu um caminhão na frente. Quando a gente abordou, ela estava tão fora de si, que fumava um cachimbo de crack. O carro estava um lixo. As crianças sujas e morrendo de fome.Diário – O que ela falou quando conseguiram detê-la?Júlio – Ela disse que passou a noite inteira dirigindo e fumando crack. Ela contou que ouvia vozes. Acelerava para fugir delas. Falou que iria para Canoas e acabou vindo para cá. Quando o crack pega, isso é normal.Diário – E a casa?Júlio – Eu fui na casa dela, em Porto Alegre. Era um cenário de guerra. A outra filha dela, a menina de 10 anos, estava trancada e sem comida.... (FONTE DIARIO GAUCHO)

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